Mas depois de tudo o que se passou, ainda têm lata de continuar? Está visto, assobiam para o lado e não se passou nada. Quando não se tem vergonha...todo o Mundo é seu, lá diz o ditado e confirma-se.
Parece que é preciso dizer que na foto há guests univiteds.
Que faz ali o Montenegro? E será o Dargent? E o CANTTAS? será já amigo do XAKA ZULU? Os outros são os da manjedoura do sistema, nós a pagar portagens , KM e passagens de avião e hotéis...além disso refeições....o LUIS CRUZ, o Prazeres e o Vargas!
Onde está o Cottadinho? Este é o irrevogável que, como o outro, só por birra e sacanice ameaçou com a saída.
Mas percebeu que ou recuava ou ninguém se importava com o caminho que ia fazer.
Oh Dargão, também queres estar sempre com os anjos e os demónios? Foi comovente a tua intervenção a propósito da necessidade que a Ordem tem dele?! Acreditas nisso?uhm!
Ainda mais patético foi a "jura" de futura ajuda que ele fez!
Apenas pergunto se ele queria sair não era ao CPD que competia decidir?
Assim ficas grudado às parvoíces que o Cottadinho vier a fazer.
Nem sequer se conhece o parecer que ele fez. Esperemos que não te esqueças de o dar a conhecer aos Colegas.
A recente Assembleia Geral Extraordinária (AGE) foi, simultânea e contraditoriamente, previsível e imprevisível.
Imprevisível porque uma larga maioria mostrou, de forma clara e vigorosa, sem medo e de um modo desinteressado, que o poder não está em quem representa e, sobretudo, que não vale tudo. Imprevisível porque a “ordem” que a senhora fez chegar aos seus funcionários-veterinários (para quem não sabe, as “ordens” seguem sempre por intermédio de alguém, não apenas porque normalmente é o mensageiro que é morto mas porque assim ela pode sempre negar que tenha dado tal ordem) não encontrou total submissão, antes resistência. É certo que esta resistência está agora com a cabeça a prémio mas o que é facto é que ela existiu. E isso era imprevisível. Podemos pensar que, talvez, finalmente, por obra e graça do espírito santo, se tenha verificado a acção da quarta lei fundamental da estupidez humana, do italiano Carlo Cipolla, que escreveu: “As pessoas não-estúpidas subestimam sempre o potencial nocivo das pessoas estúpidas. Em particular, os não-estúpidos esquecem constantemente que, em qualquer momento e lugar, e em qualquer circunstância, associar-se a indivíduos estúpidos demonstra-se infalivelmente um custosíssimo erro.” Talvez tenham admitido ou entrevisto o erro. Valha-nos ao menos isso.
Previsível porque a própria acabou por expor, perante todos, ou melhor, perante quem quis ver, de que massa é feita. Quer a tentativa autoritária e grave, para não dizer criminosa, de sonegar o parecer do conselho fiscal, órgão democraticamente eleito e em pleno exercício de funções, porque contrário à sua intenção, quer o seu comportamento ao longo da reunião, sempre num estilo autoritário e desequilibrado, são eloquentes do seu modo de ser e de fazer. Não são efeitos da tinta de cabelo. São defeitos. E os defeitos, por mais que se escondam, que se disfarçam, acabam sempre por se tornar visíveis. É pois previsível que assim seja.
Mas esta AGE deixou pendente duas questões importantes, a primeira especulativa, a segunda pragmática:
1) Porquê aquela em casa em particular e não outra? Não creio que tenha sido simplesmente por novo-riquismo - embora seja muito típico nesta senhora -, qualquer coisa equivalente a pedir-se no restaurante o vinho mais caro porque será certamente o melhor. Não creio também que tenha sido uma tentativa de encontrar uma segunda morada de residência (numa das declarações que a senhora iria assinar no dia 9 de Junho e que constam da documentação entregue na AGE, lê-se: “ORDEM DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS, contribuinte º (...) representado por Laurentina Maria Rilhas Pedroso, contribuinte nº (...), residente em Universidade Lusófona - Faculdade de Medicina Veterinária, Campo Grande, nº 376, 1749-024 em Lisboa”, o que demonstra, uma vez mais, uma incapacidade crónica de separação de interesses). O que é intrigante é o seu empenho na compra, algo que se vê somente num vendedor, e que chegou ao ponto de andar por ali a mostrar a casa como se de uma agente imobiliária se tratasse, ou seja, o que é estranho, bizarro, é que parecia que ela estava ali a vender, não a comprar.
2) Quanto custou a análise previsional económica encomendada à DFK & Associados?
Em suma, o que esta AGE mostrou foi a incapacidade desta senhora governar democraticamente. O seu autoritarismo, o seu atrevimento pérfido de mandar calar órgãos eleitos e competentes, o seu modo de fazer as coisas, sempre tão cheio de canais subterrâneos, com estudos encomendados (e entenda-se aqui esta palavra na sua verdadeira acepção pois é evidente que se tivesse sido encomendado à mesma empresa um estudo em que os pressupostos fossem no sentido de demonstrar a inviabilidade da proposta, então teríamos dois estudos, feitos pela mesma empresa, com base nos mesmos dados, mas com duas conclusões contraditórias entre si), com ameaças, com gritaria, com total despotismo. E o problema, grave, é que tudo isto não é extraordinário, mas é antes ordinário, ou seja, é tudo aquilo que é todos os dias.
A este propósito, recorde-se um excerto do “Manifesto Anti-Dantas”, escrito em 1915 por José de Almada Negreiros, Poeta d’Orpheu, Futurista e tudo. Se puderem, procurem no YouTube este manifesto dito por Mário Viegas.
Absolutamente divinal! E actual! E propositado! E tão simbólico do que se passa por aqui!
“Basta! Pum! basta!!! Uma geração que consente deixar-se representar por um Dantas é uma geração que nunca o foi. É um coio d'indigentes, d'indignos e de cegos! É uma resma de charlatães e de vendidos, e só pode parir abaixo de zero! Abaixo a geração! Morra o Dantas, morra! Pim! Uma geração com um Dantas a cavalo é um burro impotente! Uma geração com um Dantas ao leme é uma canoa em seco! O Dantas é um cigano! O Dantas é meio cigano! O Dantas saberá gramática, saberá sintaxe, saberá medicina, saberá fazer ceias pra cardeais, saberá tudo menos escrever que é a única coisa que ele faz! O Dantas pesca tanto de poesia que até faz sonetos com ligas de duquesas! O Dantas é um habilidoso! O Dantas veste-se mal! O Dantas usa ceroulas de malha! O Dantas especula e inocula os concubinos! O Dantas é Dantas! O Dantas é Júlio! Morra o Dantas, morra! Pim! O Dantas fez uma soror Mariana que tanto o podia ser como a soror Inês ou a Inês de Castro, ou a Leonor Teles, ou o Mestre d'Avis, ou a Dona Constança, ou a Nau Catrineta, ou a Maria Rapaz! E o Dantas teve claque! E o Dantas teve palmas! E o Dantas agradeceu! O Dantas é um ciganão! Não é preciso ir pró Rossio pra se ser pantomineiro, basta ser-se pantomineiro! Não é preciso disfarçar-se pra se ser salteador, basta escrever como o Dantas! Basta não ter escrúpulos nem morais, nem artísticos, nem humanos! Basta andar com as modas, com as políticas e com as opiniões! Basta usar o tal sorrisinho, basta ser muito delicado, e usar coco e olhos meigos! Basta ser Judas! Basta ser Dantas! Morra o Dantas, morra! Pim! O Dantas nasceu para provar que nem todos os que escrevem sabem escrever! O Dantas é um autómato que deita pra fora o que a gente já sabe o que vai sair... Mas é preciso deitar dinheiro! O Dantas é um soneto dele-próprio! O Dantas em génio nem chega a pólvora seca e em talento é pim-pam-pum. O Dantas nu é horroroso! O Dantas cheira mal da boca! Morra o Dantas, morra! Pim! O Dantas é o escárnio da consciência! Se o Dantas é português eu quero ser espanhol! O Dantas é a vergonha da intelectualidade portuguesa! O Dantas é a meta da decadência mental! E ainda há quem não core quando diz admirar o Dantas! E ainda há quem lhe estenda a mão! E quem lhe lave a roupa! E quem tenha dó do Dantas! E ainda há quem duvide que o Dantas não vale nada, e que não sabe nada, e que nem é inteligente, nem decente, nem zero! (...)”
Perante a “derrota” (que o é certamente na sua cabeça), a senhora bastonária invocou a falácia da guerra “Lusófona vs FMV”, como se a FMV, no seu todo, tivesse por objectivo aniquilar a Lusófona, por esta ser privada, por esta ser dirigida por si, por esta ser melhor. Mas a verdade é que esta guerra é, em grande parte, imaginária. A FMV, enquanto instituição, não está dependente, nem directa nem indirectamente, de um lugar do seu director na OMV. A senhora ignora deliberadamente a história unicamente porque lhe convém. O que existe é um trauma pela sua incapacidade de integrar os quadros da FMV, depois de algumas tentativas. Admite-se, é claro, que esta recusa tenha tido por base motivos extra-concurso mas a verdade é que tudo isso pertence ao passado. Como o trauma persiste, a senhora tornou sua a obsessão, infantil, de ter uma faculdade “melhor” do que a FMV. Mas a falácia é evidente. É preciso ter-se um ego do tamanho do multiverso para se achar que uma instituição como a FMV, com um corpo docente que bem ou mal é escrutinado e submetido a avaliação pública, está em guerra com a senhora, sendo ela portanto um corpo sem órgãos que representa a Lusófona, ou melhor, que é a Lusófona, quer dizer, como se a luta fosse entre uma pessoa (ela) e uma instituição (a FMV).
Esta necessidade de a senhora provar algo a quem a rejeitou é eloquente. A guerra é dela e a ela lhe pertence. Se há resistência, também da parte de docentes da FMV, é porque justamente ela tem vindo a alucinar essa sua guerra. Na Ordem, ela está ali não para representar a classe, para servir a instituição, mas sim para cumprir os seus objectivos mais íntimos, para se servir a si própria, criando a ilusão que só assim se serve melhor os outros. Na Ordem, ela está ali a representar os seus interesses pessoais, a tratar dos seus "negócios". É por isso que, uma vez eleita, foi a correr falar com os administradores da Lusófona e da Egas Moniz dizendo que seria muito bom para ambas as instituições ela ter sido eleito bastonária (e portanto ambas as instituições lá continuaram a pagar-lhe). Sobretudo para a Lusófona, aumentando assim as hipóteses de liquidação dos entraves burocráticos ao licenciamento do hospital veterinário. E é também por isso que, aproveitando-se do seu estatuto de bastonária, a senhora se aproximou do PS e do ainda presidente da câmara municipal de Lisboa, integrando a sua lista como suplente nas últimas eleições autárquicas, justamente porque lhe interessava.
Mas para se ver como esta alucinação tem efeitos práticos, registe-se o seguinte caso (um de muitos): uma colega A, que trabalhava na Lusófona, foi trabalhar para a FMV. Um colega B, que também trabalhava na Lusófona, mantinha uma relação com a colega A. Sabendo isto, a senhora manifesta a intenção de despedir o colega B, apenas porque este mantinha uma relação com a colega que teve a ousadia de aceitar uma proposta de trabalho que entendeu ser mais vantajosa para si. No comments.
A verdade é que esta tentativa, por parte da bastonária, de contaminar o espaço da OMV com esta falácia da guerra Lusófona vs FMV, é ingénua e infantil, e acaba por pôr a nu as suas presumidas intenções. De facto, a verdadeira falácia é ela própria. E é por isso que é urgente substituí-la. Porque a solução “ou ela ou os velhinhos do antigamente” é uma falsa solução; é, aliás, uma farsa que só contribui para a sua perpetuação. Este é, pois, o momento de se dizer em voz alta "Basta!" E fazer disso uma necessidade como de pão para a boca.
Vale a pena saber o que se passa dentro da Lusófona.
Como já foi dito anteriormente, a senhora bastonária é, na Lusófona, directora da Faculdade de Medicina Veterinária, directora do Mestrado Integrado (MI) em Medicina Veterinária, Presidente do Conselho Científico da Faculdade, Presidente do Conselho Pedagógico da Faculdade, Presidente da Comissão do MI, Presidente da Comissão Científica do MI, e Presidente da Comissão Pedagógica do MI ( http://www.ulusofona.pt/category/30-faculdade-de-medicina-veterinaria.html?download=438 ), ou seja, manda em tudo (o que só alimenta a sua vontade de poder, o seu autoritarismo e o seu despotismo), e de tal modo que chega inclusivamente ao ponto de obrigar os professores a reabrir pautas para que determinadas notas sejam modificadas, sobretudo quando tem no seu gabinete algum pai descontente com a nota do filho (“pago, logo exijo”).
Como se sabe, a Lusófona tem um hospital veterinário que é para ensino. Quer dizer, faz de conta que é para ensino. Mas não é. A verdade é que todos os dias são ali prestados serviços veterinários, obviamente remunerados, ao exterior, em total deslealdade concorrencial. Já para não se falar nos animais que são ali esterilizados vindos da câmara municipal de Lisboa ou de uma qualquer associação ou simplesmente de alguém que lhe dá jeito “fazer um favor”. É por isso que este episódio do cheque solidário é uma patetice que tem por finalidade única insuflar o ego da senhora à custa do trabalho dos outros. Ela manda. Os outros fazem.
O modelo de governo característico desta senhora, seja na Ordem, seja na Lusófona, é autocrático. E a forma como joga com a vida das pessoas, seus colegas de profissão, é absolutamente nojenta. Ali não há escrúpulos. Há vinganças, há insultos e há olho da rua. O que se passou em relação à AGE é eloquente. Determinada em levar a sua a avante, recrutou, uma vez mais através de um intermediário (a estupidez nunca é absoluta), os seus funcionários-veterinários para obrigatoriamente irem votar no sim e levarem consigo, obrigatoriamente, o maior número possível de representações. Talvez pela primeira vez, encontrou resistência. Uma resistência que terá certamente custos nas renovação de contratos ou na distribuição das horas de serviço docente. E isto já aconteceu. Não uma vez, nem duas, nem seis. Mas várias vezes. É claro que depois ninguém quer falar e compreende-se porquê. Por vezes, “rebolar no lodo só serve para nos sujarmos”.
Há pois três tipos de pessoas na Lusófona. Há um tipo de pessoas que estão ali a trabalhar honestamente, no limite das suas forças, mas que precisam muito daquele trabalho e, portanto, limitam-se a cumprir as ordens; há depois um tipo de pessoas que resiste de algum modo ao cumprimento das ordens, por fidelidade à sua própria consciência, são hostilizados e rapidamente etiquetados de “temporários”; e há finalmente um tipo de pessoas, que é o seu gangue, que não se limita a cumprir ordens, como as cumpre com entusiasmo e devoção, em absoluta submissão. Há um exemplo flagrante e, por isso, eloquente. Como se sabe, a senhora bastonária vem da área da segurança alimentar e nada percebe de pequenos animais. Ainda assim, surge na direcção/coordenação de um curso de especialização tecnológica em treino de cães juntamente com Gonçalo da Graça Pereira (http://www.ulusofona.pt/escolas-e-faculdades/fmv/cursos-de-especializacao-tecnologica/cet-em-cinotecnia-treinadores-de-caes.html ). Por que é que isto acontece? Por total subserviência deste para com aquela. E é por isso que o “professor doutor” é um privilegiado. O dinheiro escorre-lhe para as mãos como nunca escorreu.
E portanto, a Lusófona é, para além de uma espécie de quartel-general, um microcosmos. O que se passa ali é um espelho do que se passou ou do que se vai passar em todos os lugares de poder que foram ou irão ser ocupados por esta senhora.
22 comentários:
Meu caro "ESPÉCIE DE WIKILEAKS" não desista da sua luta e siga em frente a classe ficar-lhe-à grata por isso acredite !
Absolutamente, se não fosse esse colega, a grande maioria não tinha a noção, do calibre da seita que nos tem representado. Bem mal pelos vistos.
Não direi seita mas GANG. O GANG tomou o poder e está a consumir à custa das quotas de cada membro da Ordem.
Mas depois de tudo o que se passou, ainda têm lata de continuar?
Está visto, assobiam para o lado e não se passou nada.
Quando não se tem vergonha...todo o Mundo é seu, lá diz o ditado e confirma-se.
Os sete anões deslumbrados com a pernas da Branca de Neve.
O Prazeres sempre gostou de presunto.Deixa em paz o presunto da Tina.
Quem é o anão ao pé do coelho. Tem bigode. Só reconheço dois.
O PINA LADEN agarrado ao "osso"!
É "normal".
ALGUNS DESTE TEAM...
Parece que é preciso dizer que na foto há guests univiteds.
Que faz ali o Montenegro?
E será o Dargent?
E o CANTTAS? será já amigo do XAKA ZULU?
Os outros são os da manjedoura do sistema, nós a pagar portagens , KM e passagens de avião e hotéis...além disso refeições....o LUIS CRUZ, o Prazeres e o Vargas!
TYNA MUDA de TEEAM ou eles dão cabo de ti....
Parece o Romano da Figueira.
O"irrevogável"
Onde está o Cottadinho?
Este é o irrevogável que, como o outro, só por birra e sacanice ameaçou com a saída.
Mas percebeu que ou recuava ou ninguém se importava com o caminho que ia fazer.
Oh Dargão, também queres estar sempre com os anjos e os demónios?
Foi comovente a tua intervenção a propósito da necessidade que a Ordem tem dele?! Acreditas nisso?uhm!
Ainda mais patético foi a "jura" de futura ajuda que ele fez!
Apenas pergunto se ele queria sair não era ao CPD que competia decidir?
Assim ficas grudado às parvoíces que o Cottadinho vier a fazer.
Nem sequer se conhece o parecer que ele fez. Esperemos que não te esqueças de o dar a conhecer aos Colegas.
Só fitas e ainda por cima tristes!
É o Romano. Mas quem é o que está embasbacado a olhar para as pernas da TYna ?
Velhaco, de novo, na montagem enganaste-te nas pernas. Estas pernas eram as da Tina há trinta anos. Agora têm celulite.
O GANG ESTÁ A CONJETURAR SOBRE A JOGADA DE PORTUGAL OU DA NÃO COMPRA DO PALACETE?
TODOS DE TROMBAS..........
UMA ESPÉCIE DE WIKILEAKS (IX)
A recente Assembleia Geral Extraordinária (AGE) foi, simultânea e contraditoriamente, previsível e imprevisível.
Imprevisível porque uma larga maioria mostrou, de forma clara e vigorosa, sem medo e de um modo desinteressado, que o poder não está em quem representa e, sobretudo, que não vale tudo. Imprevisível porque a “ordem” que a senhora fez chegar aos seus funcionários-veterinários (para quem não sabe, as “ordens” seguem sempre por intermédio de alguém, não apenas porque normalmente é o mensageiro que é morto mas porque assim ela pode sempre negar que tenha dado tal ordem) não encontrou total submissão, antes resistência. É certo que esta resistência está agora com a cabeça a prémio mas o que é facto é que ela existiu. E isso era imprevisível. Podemos pensar que, talvez, finalmente, por obra e graça do espírito santo, se tenha verificado a acção da quarta lei fundamental da estupidez humana, do italiano Carlo Cipolla, que escreveu: “As pessoas não-estúpidas subestimam sempre o potencial nocivo das pessoas estúpidas. Em particular, os não-estúpidos esquecem constantemente que, em qualquer momento e lugar, e em qualquer circunstância, associar-se a indivíduos estúpidos demonstra-se infalivelmente um custosíssimo erro.” Talvez tenham admitido ou entrevisto o erro. Valha-nos ao menos isso.
Previsível porque a própria acabou por expor, perante todos, ou melhor, perante quem quis ver, de que massa é feita. Quer a tentativa autoritária e grave, para não dizer criminosa, de sonegar o parecer do conselho fiscal, órgão democraticamente eleito e em pleno exercício de funções, porque contrário à sua intenção, quer o seu comportamento ao longo da reunião, sempre num estilo autoritário e desequilibrado, são eloquentes do seu modo de ser e de fazer. Não são efeitos da tinta de cabelo. São defeitos. E os defeitos, por mais que se escondam, que se disfarçam, acabam sempre por se tornar visíveis. É pois previsível que assim seja.
Mas esta AGE deixou pendente duas questões importantes, a primeira especulativa, a segunda pragmática:
1) Porquê aquela em casa em particular e não outra? Não creio que tenha sido simplesmente por novo-riquismo - embora seja muito típico nesta senhora -, qualquer coisa equivalente a pedir-se no restaurante o vinho mais caro porque será certamente o melhor. Não creio também que tenha sido uma tentativa de encontrar uma segunda morada de residência (numa das declarações que a senhora iria assinar no dia 9 de Junho e que constam da documentação entregue na AGE, lê-se: “ORDEM DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS, contribuinte º (...) representado por Laurentina Maria Rilhas Pedroso, contribuinte nº (...), residente em Universidade Lusófona - Faculdade de Medicina Veterinária, Campo Grande, nº 376, 1749-024 em Lisboa”, o que demonstra, uma vez mais, uma incapacidade crónica de separação de interesses). O que é intrigante é o seu empenho na compra, algo que se vê somente num vendedor, e que chegou ao ponto de andar por ali a mostrar a casa como se de uma agente imobiliária se tratasse, ou seja, o que é estranho, bizarro, é que parecia que ela estava ali a vender, não a comprar.
2) Quanto custou a análise previsional económica encomendada à DFK & Associados?
Em suma, o que esta AGE mostrou foi a incapacidade desta senhora governar democraticamente. O seu autoritarismo, o seu atrevimento pérfido de mandar calar órgãos eleitos e competentes, o seu modo de fazer as coisas, sempre tão cheio de canais subterrâneos, com estudos encomendados (e entenda-se aqui esta palavra na sua verdadeira acepção pois é evidente que se tivesse sido encomendado à mesma empresa um estudo em que os pressupostos fossem no sentido de demonstrar a inviabilidade da proposta, então teríamos dois estudos, feitos pela mesma empresa, com base nos mesmos dados, mas com duas conclusões contraditórias entre si), com ameaças, com gritaria, com total despotismo. E o problema, grave, é que tudo isto não é extraordinário, mas é antes ordinário, ou seja, é tudo aquilo que é todos os dias.
UMA ESPÉCIE DE WIKILEAKS (XI)
A este propósito, recorde-se um excerto do “Manifesto Anti-Dantas”, escrito em 1915 por José de Almada Negreiros, Poeta d’Orpheu, Futurista e tudo. Se puderem, procurem no YouTube este manifesto dito por Mário Viegas.
Absolutamente divinal! E actual! E propositado! E tão simbólico do que se passa por aqui!
“Basta! Pum! basta!!!
Uma geração que consente deixar-se representar por um Dantas é uma geração que nunca o foi. É um coio d'indigentes, d'indignos e de cegos! É uma resma de charlatães e de vendidos, e só pode parir abaixo de zero!
Abaixo a geração!
Morra o Dantas, morra! Pim!
Uma geração com um Dantas a cavalo é um burro impotente!
Uma geração com um Dantas ao leme é uma canoa em seco!
O Dantas é um cigano!
O Dantas é meio cigano!
O Dantas saberá gramática, saberá sintaxe, saberá medicina, saberá fazer ceias pra cardeais, saberá tudo menos escrever que é a única coisa que ele faz!
O Dantas pesca tanto de poesia que até faz sonetos com ligas de duquesas!
O Dantas é um habilidoso!
O Dantas veste-se mal!
O Dantas usa ceroulas de malha!
O Dantas especula e inocula os concubinos!
O Dantas é Dantas!
O Dantas é Júlio!
Morra o Dantas, morra! Pim!
O Dantas fez uma soror Mariana que tanto o podia ser como a soror Inês ou a Inês de Castro, ou a Leonor Teles, ou o Mestre d'Avis, ou a Dona Constança, ou a Nau Catrineta, ou a Maria Rapaz!
E o Dantas teve claque! E o Dantas teve palmas! E o Dantas agradeceu!
O Dantas é um ciganão!
Não é preciso ir pró Rossio pra se ser pantomineiro, basta ser-se pantomineiro!
Não é preciso disfarçar-se pra se ser salteador, basta escrever como o Dantas! Basta não ter escrúpulos nem morais, nem artísticos, nem humanos! Basta andar com as modas, com as políticas e com as opiniões! Basta usar o tal sorrisinho, basta ser muito delicado, e usar coco e olhos meigos! Basta ser Judas! Basta ser Dantas!
Morra o Dantas, morra! Pim!
O Dantas nasceu para provar que nem todos os que escrevem sabem escrever!
O Dantas é um autómato que deita pra fora o que a gente já sabe o que vai sair... Mas é preciso deitar dinheiro!
O Dantas é um soneto dele-próprio!
O Dantas em génio nem chega a pólvora seca e em talento é pim-pam-pum.
O Dantas nu é horroroso!
O Dantas cheira mal da boca!
Morra o Dantas, morra! Pim!
O Dantas é o escárnio da consciência!
Se o Dantas é português eu quero ser espanhol!
O Dantas é a vergonha da intelectualidade portuguesa!
O Dantas é a meta da decadência mental!
E ainda há quem não core quando diz admirar o Dantas!
E ainda há quem lhe estenda a mão!
E quem lhe lave a roupa!
E quem tenha dó do Dantas!
E ainda há quem duvide que o Dantas não vale nada, e que não sabe nada, e que nem é inteligente, nem decente, nem zero! (...)”
UMA ESPÉCIE DE WIKILEAKS (XII)
Perante a “derrota” (que o é certamente na sua cabeça), a senhora bastonária invocou a falácia da guerra “Lusófona vs FMV”, como se a FMV, no seu todo, tivesse por objectivo aniquilar a Lusófona, por esta ser privada, por esta ser dirigida por si, por esta ser melhor. Mas a verdade é que esta guerra é, em grande parte, imaginária. A FMV, enquanto instituição, não está dependente, nem directa nem indirectamente, de um lugar do seu director na OMV. A senhora ignora deliberadamente a história unicamente porque lhe convém. O que existe é um trauma pela sua incapacidade de integrar os quadros da FMV, depois de algumas tentativas. Admite-se, é claro, que esta recusa tenha tido por base motivos extra-concurso mas a verdade é que tudo isso pertence ao passado. Como o trauma persiste, a senhora tornou sua a obsessão, infantil, de ter uma faculdade “melhor” do que a FMV. Mas a falácia é evidente. É preciso ter-se um ego do tamanho do multiverso para se achar que uma instituição como a FMV, com um corpo docente que bem ou mal é escrutinado e submetido a avaliação pública, está em guerra com a senhora, sendo ela portanto um corpo sem órgãos que representa a Lusófona, ou melhor, que é a Lusófona, quer dizer, como se a luta fosse entre uma pessoa (ela) e uma instituição (a FMV).
Esta necessidade de a senhora provar algo a quem a rejeitou é eloquente. A guerra é dela e a ela lhe pertence. Se há resistência, também da parte de docentes da FMV, é porque justamente ela tem vindo a alucinar essa sua guerra. Na Ordem, ela está ali não para representar a classe, para servir a instituição, mas sim para cumprir os seus objectivos mais íntimos, para se servir a si própria, criando a ilusão que só assim se serve melhor os outros. Na Ordem, ela está ali a representar os seus interesses pessoais, a tratar dos seus "negócios". É por isso que, uma vez eleita, foi a correr falar com os administradores da Lusófona e da Egas Moniz dizendo que seria muito bom para ambas as instituições ela ter sido eleito bastonária (e portanto ambas as instituições lá continuaram a pagar-lhe). Sobretudo para a Lusófona, aumentando assim as hipóteses de liquidação dos entraves burocráticos ao licenciamento do hospital veterinário. E é também por isso que, aproveitando-se do seu estatuto de bastonária, a senhora se aproximou do PS e do ainda presidente da câmara municipal de Lisboa, integrando a sua lista como suplente nas últimas eleições autárquicas, justamente porque lhe interessava.
Mas para se ver como esta alucinação tem efeitos práticos, registe-se o seguinte caso (um de muitos): uma colega A, que trabalhava na Lusófona, foi trabalhar para a FMV. Um colega B, que também trabalhava na Lusófona, mantinha uma relação com a colega A. Sabendo isto, a senhora manifesta a intenção de despedir o colega B, apenas porque este mantinha uma relação com a colega que teve a ousadia de aceitar uma proposta de trabalho que entendeu ser mais vantajosa para si. No comments.
A verdade é que esta tentativa, por parte da bastonária, de contaminar o espaço da OMV com esta falácia da guerra Lusófona vs FMV, é ingénua e infantil, e acaba por pôr a nu as suas presumidas intenções. De facto, a verdadeira falácia é ela própria. E é por isso que é urgente substituí-la. Porque a solução “ou ela ou os velhinhos do antigamente” é uma falsa solução; é, aliás, uma farsa que só contribui para a sua perpetuação. Este é, pois, o momento de se dizer em voz alta "Basta!" E fazer disso uma necessidade como de pão para a boca.
Basta! Pum! Basta! Pim-Pam-Pum!
UMA ESPÉCIE DE WIKILEAKS (X)
Vale a pena saber o que se passa dentro da Lusófona.
Como já foi dito anteriormente, a senhora bastonária é, na Lusófona, directora da Faculdade de Medicina Veterinária, directora do Mestrado Integrado (MI) em Medicina Veterinária, Presidente do Conselho Científico da Faculdade, Presidente do Conselho Pedagógico da Faculdade, Presidente da Comissão do MI, Presidente da Comissão Científica do MI, e Presidente da Comissão Pedagógica do MI ( http://www.ulusofona.pt/category/30-faculdade-de-medicina-veterinaria.html?download=438 ), ou seja, manda em tudo (o que só alimenta a sua vontade de poder, o seu autoritarismo e o seu despotismo), e de tal modo que chega inclusivamente ao ponto de obrigar os professores a reabrir pautas para que determinadas notas sejam modificadas, sobretudo quando tem no seu gabinete algum pai descontente com a nota do filho (“pago, logo exijo”).
Como se sabe, a Lusófona tem um hospital veterinário que é para ensino. Quer dizer, faz de conta que é para ensino. Mas não é. A verdade é que todos os dias são ali prestados serviços veterinários, obviamente remunerados, ao exterior, em total deslealdade concorrencial. Já para não se falar nos animais que são ali esterilizados vindos da câmara municipal de Lisboa ou de uma qualquer associação ou simplesmente de alguém que lhe dá jeito “fazer um favor”. É por isso que este episódio do cheque solidário é uma patetice que tem por finalidade única insuflar o ego da senhora à custa do trabalho dos outros. Ela manda. Os outros fazem.
O modelo de governo característico desta senhora, seja na Ordem, seja na Lusófona, é autocrático. E a forma como joga com a vida das pessoas, seus colegas de profissão, é absolutamente nojenta. Ali não há escrúpulos. Há vinganças, há insultos e há olho da rua. O que se passou em relação à AGE é eloquente. Determinada em levar a sua a avante, recrutou, uma vez mais através de um intermediário (a estupidez nunca é absoluta), os seus funcionários-veterinários para obrigatoriamente irem votar no sim e levarem consigo, obrigatoriamente, o maior número possível de representações. Talvez pela primeira vez, encontrou resistência. Uma resistência que terá certamente custos nas renovação de contratos ou na distribuição das horas de serviço docente. E isto já aconteceu. Não uma vez, nem duas, nem seis. Mas várias vezes. É claro que depois ninguém quer falar e compreende-se porquê. Por vezes, “rebolar no lodo só serve para nos sujarmos”.
Há pois três tipos de pessoas na Lusófona. Há um tipo de pessoas que estão ali a trabalhar honestamente, no limite das suas forças, mas que precisam muito daquele trabalho e, portanto, limitam-se a cumprir as ordens; há depois um tipo de pessoas que resiste de algum modo ao cumprimento das ordens, por fidelidade à sua própria consciência, são hostilizados e rapidamente etiquetados de “temporários”; e há finalmente um tipo de pessoas, que é o seu gangue, que não se limita a cumprir ordens, como as cumpre com entusiasmo e devoção, em absoluta submissão. Há um exemplo flagrante e, por isso, eloquente. Como se sabe, a senhora bastonária vem da área da segurança alimentar e nada percebe de pequenos animais. Ainda assim, surge na direcção/coordenação de um curso de especialização tecnológica em treino de cães juntamente com Gonçalo da Graça Pereira (http://www.ulusofona.pt/escolas-e-faculdades/fmv/cursos-de-especializacao-tecnologica/cet-em-cinotecnia-treinadores-de-caes.html ). Por que é que isto acontece? Por total subserviência deste para com aquela. E é por isso que o “professor doutor” é um privilegiado. O dinheiro escorre-lhe para as mãos como nunca escorreu.
E portanto, a Lusófona é, para além de uma espécie de quartel-general, um microcosmos. O que se passa ali é um espelho do que se passou ou do que se vai passar em todos os lugares de poder que foram ou irão ser ocupados por esta senhora.
Basta! Pum! Basta!
Esse tal hospital é o que era do Prazeres ?
OS RATOS QUEREM QUEIJO....
A Tina quer queijo. Contenta-se com Limiano.
Ó VeRGAS quando vieres a LISBOA passear paga a passagem...
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